Cá dentro as lágrimas caem dos rostos sem brio, amarrotados como de
papel reciclado se tratassem: se nos tratatassem...
Foi assim por entre as luzes do azul e do fluorescente, entre branco
aguerrido que a vida deu a volta. Nas voltas por entre as vidas, o
futuro, cria: pintar a amarelo.
Mas tal como se colhermos uma papoila do mato onde nasce , selvagem
sem a mão humana, também o futuro não se deixa pintar por qualquer
mão. Cria-se. Cria-se um futuro por entre os passos, como se um tango
ou uma valsa se tratasse...
...e o piano prime as teclas, na sonolenta melodia, comprimem-se as
dores, e o futuro passa...passa-se...
Chega.
....de um fabuloso destino, a papoila conjuga as cores, as dores...
e na leveza, entre a alma e outras almas, chegaremos por fim, ao
patamar de um nosso céu.
*Ana Lúcia Bica ( Tita)*
poema muito coerente, e sim
ResponderEliminaro patamar do nosso céu
anda por aí.
muito obrigada!
beijo