quarta-feira, 13 de junho de 2012

Corr...opção (?)

Traduzindo...




Está tudo dito.
Dr Tiago, parabéns!, precisamos de mais corajosos como o sr, que lembre às pessoas que a democracia é dos cidadãos e não dos políticos, que um cargo público

 público 
(latim publicus, -a, -um

adj.

1. Relativo ou pertencente ao povo, à população. = GERAL ≠ PRIVADO

2. Que serve para uso de todos. = COLECTIVO, COMUM ≠ PARTICULAR, PESSOAL
3. Relativo à governação ou administração de um país. ≠ PARTICULAR, PRIVADO
4. Que é do conhecimento de todos. = MANIFESTO, NOTÓRIO, PATENTE ≠ SECRETO
s. m.
5. A população em geral. = POVO
6. Conjunto de pessoas que assiste a algo, geralmente um espectáculo ou uma emissão. = ASSISTÊNCIA, AUDITÓRIO, PLATEIA
7. Conjunto de pessoas que se interessa por algo ou ao qual se dirige determinada mensagem ou produto. = PÚBLICO-ALVO
8. Sector de uma actividade pertencente ao Estado.
em públicodiante de todos, ou de muitos.
em público e rasocom a assinatura do escrivão por extenso e em presença de testemunhas.
encargos públicosVer encargo.
opinião públicaVer opinião.
voz públicaVer voz.


exige transparência e interesse pela comunidade e não só pelo próprio umbigo ( sejamos sinceros, nem todos somos "madres Teresas de Calcutá" mas exige-se o mínimo, ou seja, a real noção de serviço público)
e que ficar calado à espera que "pingue" alguma coisa para o nosso lado só vai aumentar as probabilidades dos nosso filhos virem a ser prejudicados.

Avé

" A Deus o que é de Deus e a César o que é de César"

... e tenho dito...



( tirei daqui)



( e este foi daqui)
















domingo, 3 de junho de 2012

Os guardadores do futuro e dos sonhos

Talvez este post venha um pouco fora de horas ou talvez tenha chegado mesmo na hora certa, o porquê de certas coisas acontecerem em determinados momentos é um mistério para mim, ainda!

Lembro-me, embora já com algumas lacunas, do dia da inauguração da Ludoteca: lembro-me de entrar dentro das instalações pintadas de fresco e ver aquelas miniaturas de mobilias, como se tudo fosse um mundo desenhado à medida que eu tinha naquele tempo. Já nessa altura era uma das caractereisticas daquele espaço, oferecer-nos a nós, crianças de então, as ferramentas necessárias para nos ensinar a pensar e a criar um espirito crítico em relação ao mundo.

Lembro-me das oficinas de leitura, em que nos eram lidos livros que nos faziam sonhar. Foi aí, através da voz da D. Camila que a vida me apresentou o Constantino . Ontem voltei a encontrá-lo. Os anos passaram, o espelho diz-me constantemente que já não sou uma criança ( embora a cabeça teime em deixar-se convencer!!)  e os meus próprios filhos relembram-me diariamente o que mudou e o que nunca muda na lei da vida. Mas como eu dizia, ontem encontrei de novo o Constantino e, quem diria, exactamente no mesmo sitio onde o conheci pela primeira vez.




 Com a conceção e adaptação de Maria Manuel Costa ( a Mané ) o constantino ganhou vida dentro do espaço da ludoteca, pela voz e interpretação dos nossos meninos. E não existem melhores palavras do que as da própria Mané ( expressas nas follha de sala) para descrever o que aconteceu:

« Constantino é o primeiro "Produto para o Público" da Oficina de Teatro que teve ínicio este ano lectivo na Ludoteca:Durante meses, as crianças tiveram uma hora semanal de expressão dramática/ interpretação. Queríamos mostrar um pouco daquilo que aprendemos até aqui, pois as aprendizagens a fazer não se esgotaram neste primeiro ano de projeto. Mas que peça apresentar-vos? Confesso que a escolha não foi fácil...Foram muitas e muitas horas dedicadas à escolha de texto... Mas o Constantino " Raça de Moço" estava cá guardado desde o meu 5ª ano, quando, às segundas-feiras , o liamos em voz alta na aula de portugês coma professora Clementina.
Era ele que  havia de  me arrebatar novamente o coração, e lancei mãos à tarefa de o adaptar para teatro e paraos meus muito queridos " atores".  Espero que ele vos transporte por momentos, aessa ruralidade da segunda metade do século passado, onde, se por um lado a realidade mostrava a estes meninos que a 4ª classe , a escolaridade a que podiam aspirar, o contacto com a natureza e a ligação aos outros os levava a viver pequenas/grandes aventuras e sonhar... Realidades tão distantes dos " nossos atores" mas tão presentes ainda na nossa memória coletiva. Destes " retratos" tão maravilhosamente criados por Alves Redol, espero que o nosso Constántino tenha conseguido reter alguma das suas cores .
Não posso deixar de fazer alguns agradecimentos. Em primeiro lugar à Junta de Freguesia, que, felizmente, entende que as artes, em particular neste caso, o teatro, é fundamentalpara a formação global dos indivìduos. Aos pais, que permitiram aos seus filhos embarcar nesta aventura, ao Carlos Cardoso pela sua disponobilidade, à equipa da Ludoteca que foi incansável na realização dos cenários, no apio aos ensaios, na elaboração da sonoplastia; A Teresa, que por ter a " sorte" de ser da família, mais do que ninguém aturou as minhas "angustias" fora de horas de serviço, aos da minha casa, pelas horas que lhe roubei e em último por serem de facto os mais importantes, aos meus "Atores" que tanto se empenharam para que este projeto fosse uma realidade. »

Quem me conhece bem sabe que, para mim, uma democracia ativa e partilhada exige atores sociais responsáveis, instruidos e sobretudo com uma atitude critica perante o que os rodeia. Por isso  sou eu que , em meu nome e penso que em nome de todos os pais, te a agradeço a ti Maria Manuel e a todos os elementos da Ludoteca, que nos ajudam nessa dificil tarefa de construir o futuro do país através do que nele tem mais valor, as pessoas e principalmente as crianças.





Aplausos para todos!!