domingo, 4 de novembro de 2012

Por terras e águas do Luso

Da humidade que o bosque transmite, numa terra de água, estranho seria se não nascessem a cada canto,  todos diferentes, por vezes sozinhos, outras "aos molhos". Digo sempre que todos são comestíveis, mas alguns, são-o apenas uma vez...este não sei, que nada percebo de cogumelos, mas tem um aspecto mágico e só lhe faltava a lagarta a fumar, confortavelmente sentada por cima dele.

Parei em frente e esperei que saísse o coelho a olhar para o relógio, a confirmar-se atrasado. Ri-me com a noção que tive que essa imagem do coelho atrasado, me seria tão proximamente familiar.
A porta é minúscula e está implantada, cercada de plantas, num lugar tão improvável que quase que aposto que quem a colocou ali, esperava que parássemos a sonhar, à sua frente....



E por fim, depois de me ter fascinado por mais uma mata nacional, as placas a informarem os sentidos confirmaram-me o que antemão já pressentia  Por vezes existe mais do que uma hipótese de ir dar ao mesmo lugar, só que por uma delas, mais tarde ou mais cedo, vamos inevitavelmente enfiar um pé na cova...

Adorei as terras húmidas e quiméricas do Luso


6 comentários:

  1. As "terras do Luso"são lindas ,sim!Mas tornam-se mais belas assim redescritas e sonhadas!...Bjs,Lou!

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  2. eu gosto d Luso, mas faz algum tempo que já não ando por essses lados.

    uma boa semana.

    um beijo

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    1. Eu ja tinha ido ao buçaco, mas não tinha ideia nenhuma da beleza natural.

      boa semana também, beijinhos

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  3. São mudas as neblinas nesta ilha
    É de pobreza o pão que alimenta o meu sentir
    Oiço o mar com os meus próprios dedos
    Parti do desencontro dos meus derradeiros medos

    Parti e deixei no cais mil dúvidas
    Lembrei tempos que corri feliz pelas amoras
    Nesses dias bebi sofregamente a vida
    Nesses dias a minha alegria era incontida

    Uma radiosa semana


    Doce beijo

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